
Porto Velho, RO - Antônio Rueda, presidente nacional do União, é suspeito de envolvimento com o PCC e abriu o partido para Marcos Rocha em Rondônia em troca de um naco da administração pública. O acordo visa garantir uma vaga para disputa ao Senado. Como moeda de troca, secretarias e órgão públicos para aliados de Rueda no estado. Luana Rocha, mulher, e Sandro Rocha, irmão, fazem parte do projeto de poder de Marcos Rocha
Porto Velho, RO – O governador Marcos Rocha (União Brasil) costurou um acordo com o presidente nacional do partido, Antônio Rueda, para viabilizar sua candidatura ao Senado em 2026. O pacto político, que também envolve a candidatura da primeira-dama Luana Rocha à Câmara Federal e do irmão Sandro Rocha, diretor-geral do Detran, à Assembleia Legislativa, se sustenta em um arranjo de cargos e no fortalecimento político do chefe do Executivo Estadual com vistas às eleições.
Acordo nacional sob suspeita
Antônio Rueda, presidente do União Brasil, é alvo de investigações da Polícia Federal no âmbito da Operação Carbono Oculto e figura em reportagens nacionais como suspeito de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), envolvendo aeronaves utilizadas por membros da facção criminosa. Apesar das denúncias e da pressão política em Brasília, Rueda continua exercendo influência sobre os rumos da legenda, inclusive em Rondônia.
Fontes apontam que, em troca do apoio de Rueda, Rocha teria cedido a indicação de cargos estratégicos no governo estadual, incluindo direções no Departamento de Estradas de Rodagem (DER/RO), Secretaria de Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel) e funções de confiança na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Loteamento político e fortalecimento midiático
Nos últimos dias, Rocha intensificou a política de concessão de espaços no governo. A Secretaria Estadual de Educação foi entregue ao empresário de comunicação Everton Leoni, dono de uma rede de veículos no estado. Em contrapartida, o governador ganhou acesso privilegiado à mídia local, ampliando sua visibilidade em entrevistas e coberturas jornalísticas, um benefício que adversários não possuem.
Além disso, o governo aumentou em R$ 6 milhões a verba de publicidade oficial, priorizando rádios e outros veículos estratégicos para o período pré-eleitoral, consolidando uma base de apoio na imprensa rondoniense.
Divisões internas e incertezas
Segundo fontes políticas, parte do acordo firmado com Rueda previa ainda indicações de aliados dos deputados federais Cristiane Lopes e Maurício Carvalho, mas as nomeações não se concretizaram, gerando frustração. Nos bastidores, questiona-se se Rocha pretende manter o pacto ou se aguardará novos desdobramentos da PF contra Rueda, cuja permanência no comando do União Brasil é considerada instável.
O futuro da federação União Progressista em Rondônia
A instabilidade nacional do União Brasil, somada à federação com o Progressistas (PP), coloca em xeque o destino da legenda em Rondônia. Enquanto Marcos Rocha aposta no acordo com Rueda para se manter competitivo rumo ao Senado, cresce a dúvida se o chamado “pacto com o diabo” resistirá ao cerco judicial e policial que se fecha em torno do presidente nacional do partido.
Fonte: Tudorondonia
Porto Velho, RO – O governador Marcos Rocha (União Brasil) costurou um acordo com o presidente nacional do partido, Antônio Rueda, para viabilizar sua candidatura ao Senado em 2026. O pacto político, que também envolve a candidatura da primeira-dama Luana Rocha à Câmara Federal e do irmão Sandro Rocha, diretor-geral do Detran, à Assembleia Legislativa, se sustenta em um arranjo de cargos e no fortalecimento político do chefe do Executivo Estadual com vistas às eleições.
Acordo nacional sob suspeita
Antônio Rueda, presidente do União Brasil, é alvo de investigações da Polícia Federal no âmbito da Operação Carbono Oculto e figura em reportagens nacionais como suspeito de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), envolvendo aeronaves utilizadas por membros da facção criminosa. Apesar das denúncias e da pressão política em Brasília, Rueda continua exercendo influência sobre os rumos da legenda, inclusive em Rondônia.
Fontes apontam que, em troca do apoio de Rueda, Rocha teria cedido a indicação de cargos estratégicos no governo estadual, incluindo direções no Departamento de Estradas de Rodagem (DER/RO), Secretaria de Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel) e funções de confiança na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Loteamento político e fortalecimento midiático
Nos últimos dias, Rocha intensificou a política de concessão de espaços no governo. A Secretaria Estadual de Educação foi entregue ao empresário de comunicação Everton Leoni, dono de uma rede de veículos no estado. Em contrapartida, o governador ganhou acesso privilegiado à mídia local, ampliando sua visibilidade em entrevistas e coberturas jornalísticas, um benefício que adversários não possuem.
Além disso, o governo aumentou em R$ 6 milhões a verba de publicidade oficial, priorizando rádios e outros veículos estratégicos para o período pré-eleitoral, consolidando uma base de apoio na imprensa rondoniense.
Divisões internas e incertezas
Segundo fontes políticas, parte do acordo firmado com Rueda previa ainda indicações de aliados dos deputados federais Cristiane Lopes e Maurício Carvalho, mas as nomeações não se concretizaram, gerando frustração. Nos bastidores, questiona-se se Rocha pretende manter o pacto ou se aguardará novos desdobramentos da PF contra Rueda, cuja permanência no comando do União Brasil é considerada instável.
O futuro da federação União Progressista em Rondônia
A instabilidade nacional do União Brasil, somada à federação com o Progressistas (PP), coloca em xeque o destino da legenda em Rondônia. Enquanto Marcos Rocha aposta no acordo com Rueda para se manter competitivo rumo ao Senado, cresce a dúvida se o chamado “pacto com o diabo” resistirá ao cerco judicial e policial que se fecha em torno do presidente nacional do partido.
Fonte: Tudorondonia