Porto Velho, RO – Mais do que uma festa, um refúgio cultural e um gesto de solidariedade. O Forró dos Bacuraus consolida-se como um dos eventos mais emblemáticos e aguardados do calendário de Porto Velho, celebrando as raízes de migrantes e descendentes do interior do Amazonas, especialmente das regiões do Madeira e Manicoré.
Organizado pelo ex-goleiro e servidor público federal Evandro Reis, natural de Manicoré (AM), o evento nasceu da necessidade de manter vivas as tradições nordestinas e nortistas longe da terra natal. "Aqui, encontramos nosso chão. O forró é a alma que nos conecta com o passado e fortalece nossa comunidade", afirma Reis. O nome "Bacuraus" – referência a uma ave noturna comum na Amazônia – simboliza a resistência e adaptação desses migrantes na capital rondoniense.
Cultura que Transforma
Além de reviver cantigas, danças e gastronomia típica, o Forró dos Bacuraus carrega um propósito social. Parte da renda arrecadada é revertida na compra de cestas básicas para famílias de Manicoré em situação de vulnerabilidade em Porto Velho. "Muitos vieram em busca de oportunidades, mas enfrentam dificuldades. Não podemos esquecer de quem precisa", destaca o organizador. A iniciativa já beneficiou dezenas de famílias, transformando o ritmo do forró em esperança concreta.
Patrimônio Cultural Emergente
Reconhecido pela comunidade como um espaço de acolhimento e identidade, o evento ganhou status de patrimônio cultural imaterial local. "É onde nossa história é contada através do pé no chão e do aboio", comenta Maria Santos, frequentadora assídua. A festa atrai gerações diversas, desde idosos que revivem memórias até jovens que descobrem suas origens.
Com edições anuais que lotam espaços e aquecem o inverno amazônico, o Forró dos Bacuraus prova que a cultura é ferramenta poderosa de inclusão e transformação social. Enquanto os sanfonas tocam, tecem-se laços que atravessam rios, estados e realidades – unindo o Amazonas a Rondônia no mesmo compasso de resistência e generosidade.
Patrimônio Cultural Emergente
Reconhecido pela comunidade como um espaço de acolhimento e identidade, o evento ganhou status de patrimônio cultural imaterial local. "É onde nossa história é contada através do pé no chão e do aboio", comenta Maria Santos, frequentadora assídua. A festa atrai gerações diversas, desde idosos que revivem memórias até jovens que descobrem suas origens.
Com edições anuais que lotam espaços e aquecem o inverno amazônico, o Forró dos Bacuraus prova que a cultura é ferramenta poderosa de inclusão e transformação social. Enquanto os sanfonas tocam, tecem-se laços que atravessam rios, estados e realidades – unindo o Amazonas a Rondônia no mesmo compasso de resistência e generosidade.