492 fuzis apreendidos, 199 são da marca norte-americana Colt e 194 fuzis sem marca
Porto Velho, RO. Um estudo divulgado nesta segunda-feira (22) pela Subsecretaria de Inteligência (SSI) da Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) revela que mais de 90% dos fuzis apreendidos no estado em 2023 eram importados.
Do total de 492 fuzis apreendidos,
199 são da marca norte-americana Colt e 194 fuzis sem marca, que entram
em território brasileiro separadas por peças e são montadas
posteriormente. As demais armas apreendidas, de acordo com o
levantamento, são de 43 marcas diversas, praticamente todas de países do
Hemisfério Norte.
Ainda segundo a PMERJ, as apreensões se
concentraram nas zonas oeste da capital e da Baixada Fluminense. Com
base nas apreensões, o levantamento sugere que houve expansão do crime
organizado para o interior do estado, com destaque para o Sul Fluminense
e a Costa Verde.
"O estudo indica que o tráfico internacional de
armas representa um dos maiores desafios para a área de segurança
pública do Rio de Janeiro, cuja solução depende de uma ação articulada
entre as polícias do estado e as forças federais", diz a nota da Polícia
Militar.
De
janeiro a 20 de março de 2023, só a Polícia Militar apreendeu 144 fuzis
no Rio, enquanto a Polícia Civil, nos dois primeiros meses, nove.
No
primeiro trimestre de 2024, policiais militares apreenderam 1.205 armas
de fogo, entre as quais 152 fuzis, além de 234 explosivos — granadas e
bombas artesanais. Nesse mesmo período, foram efetuadas 8.570 prisões de
criminosos e 1.246 apreensões de adolescentes envolvidos em atividades
ilícitas.
Por outro lado, segundo a PMERJ, a letalidade
violenta em 2023 registrou o menor índice da série histórica, iniciada
há mais de 30 anos. Os registros de roubo de rua foram os mais baixos
desde 2003, ou seja, nos últimos 20 anos.
sputniknews