
A equipe técnica da Idaron visitou até o momento mais de 780 propriedades na região de Colorado do Oeste
Durante as visitas técnicas realizadas pela equipe técnica da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), os pecuaristas receberam orientações sobre o protocolo de vacinação do rebanho contra a raiva e outras medidas de prevenção da doença. O trabalho incluiu também, a investigação de possíveis mordeduras de morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue) nos animais, bem como a identificação de abrigos desses morcegos, e verificação da existência de animais suspeitos de estarem acometidos com a doença.

Captura de morcegos que se alimentam de sangue, principais transmissores da raiva
No decorrer da megaoperação, os servidores promoveram ainda, ações de educação sanitária, com entrevistas em rádios, reuniões em associações, lojas agropecuárias e outras entidades, além da distribuição de material educativo.
FOCO

Trabalho de educação sanitária feito pela Idaron, na região de Colorado do Oeste
O coordenador do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros Domésticos, Ney Azevedo explicou que, a doença não tem cura, e representa grandes prejuízos para a pecuária devido à alta mortalidade de bovinos acometidos pela doença, assim como para sociedade. “A zoonose deve ser prevenida e controlada com veemência, sobretudo pelo seu efeito letal nos humanos”, orientou.
Uma das principais formas de controle, é a notificação da ocorrência de animais doentes à Idaron, para que as medidas de controle e prevenção possam ser aplicadas. Vale ressaltar que, o atendimento, a notificação, e os exames laboratoriais não geram custos ao produtor rural. É importante destacar ainda que, a identificação de foco na propriedade não acarreta em punições e não há interdição da propriedade ou sacrifício do rebanho.