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O peixe possui uma variação cromática que apresenta uma coloração variando do amarelo claro ao alaranjado vibrante, com ou sem manchas escuras espalhadas pelo corpo
![](https://rondonia.ro.gov.br/wp-content/uploads/2022/05/Tambaqui-amarelo-na-Rondonia-Rural-Show-28-05-2022-Barroso-J-370x370.jpg)
Quantidade de tambaquis amarelos encontrados tem crescido em Rondônia
Conforme informou a professora doutora e pesquisadora da Universidade Federal de Rondônia – Unir, Jucilene Cavali, o Leucismo ou Albinismo Parcial em peixes Characiformes é uma anomalia pouco conhecida para o tambaqui, embora sua ocorrência tenha sido observada em algumas regiões do Brasil.
“Esse peixe é um tambaqui que surge aleatoriamente nas pisciculturas. O peixe parece mais sensível e susceptível a parasitas e fungos em sistema de produção intensivo. A espécie está chegando nos frigoríficos para ser processada e a carne não apresenta diferença no sabor e nem na cor”, explicou a professora.
Um projeto de mapeamento da caracterização genética genômica do tambaqui dourado está sendo realizado pela Universidade Federal de Rondônia – Unir, em parceria com o Departamento de Engenharia de Pesca e de Genética Humana da Embrapa de Tocantins, para identificar as variantes genéticas, o potencial produtivo e a distribuição geográfica do tambaqui dourado, conhecendo os fatores que lhe conferem a coloração.
“A ideia é saber se a F1 deles, o cruzamento entre essas espécies, também vai sair com a mesma coloração. Esse estudo contribuirá com o desenvolvimento da piscicultura em Rondônia e em todo o habitat de ocorrência do tambaqui”, disse Jucilene.
CAMINHO DA PRODUÇÃO
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Espécie rara de tambaqui ficou exposta no estande da Seagri, na RRSI
“Eu não conhecia o tambaqui amarelo e achei muito exótico e interessante. Eu já consumo o tambaqui, agora quero conhecer mais sobre esse peixe para degustar e experimentar o sabor dele”, informou José Milton, produtor rural de Cacoal, após visitar a exposição do tambaqui dourado no “Caminho da Produção”.
Rondônia é o maior produtor de peixes nativos em cativeiro e o terceiro maior produtor do Brasil, com a produção de aproximadamente 65 mil toneladas por ano. O tambaqui representa 90% da produção do Estado, seguido de jatuarana 6%, pintado 2% e pirarucu 2%. Rondônia hoje é líder na produção nacional de tambaqui.