Em Cacoal, primeira semana de aulas presenciais gera grande expectativa entre alunos e comunidade escolar

Em Cacoal, primeira semana de aulas presenciais gera grande expectativa entre alunos e comunidade escolar


Em Cacoal, ano letivo teve início com 6.550 alunos matriculados nas 14 escolas da Rede Estadual de Educação

Porto Velho, RO - A volta às aulas presenciais foi um momento de emoção na vida tanto dos alunos, pais, professores quanto de todos os servidores da Rede Estadual de Educação. Após quase dois anos de pandemia da covid-19, a jovem Ingridy da Silva, de 16 anos, do 2º ano do Ensino Médio, matriculada na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Cora Coralina, em Cacoal, é uma, entre milhares de alunos, que se mostra bastante empolgada com este novo momento.

“Hoje é apenas o segundo dia de aula e já está sendo muito melhor do que estudar em casa. A escola está muito bonita, os professores, a gente sabe que são legais, então estou muito animada. A gente fica até com mais vontade de aprender”, destaca Ingridy, que foi recepcionada na quarta-feira (9) por toda equipe do colégio e hoje (10) inicia de fato o aprendizado do ano letivo deste ano.

“Para o primeiro dia a gente preparou atividades de boas vindas para que os alunos se sentissem acolhidos. A nossa escola ficou viva de novo, afinal, escola sem aluno é algo muito estranho e a nossa sensação ontem é que todo mundo estava com o mesmo sentimento; alunos, professores e funcionários, de que a gente voltou à vida, essa foi a sensação”, conta a diretora da escola, Tainah Musa Lobato, enquanto direcionava os alunos para suas salas de aulas.

Aluna Ingridy da Silva está feliz por estar de volta à escola

A Escola Cora Coralina conta com 30 turmas, divididas entre os três períodos do dia: matutino, vespertino e noturno. São 793 alunos matriculados, que chegam à escola ansiosos para iniciar um novo ano letivo, agora com as aulas presenciais.

“Estes últimos dois anos foram bastante difíceis, a gente teve que reaprender a ensinar e os alunos tiveram que reaprender a estudar. Agora a gente acredita que, além de resgatar uma série de valores e de conteúdos, a gente vai resgatar este processo de convivência, que é o mais importante”, enaltece a diretora.

Em Cacoal, o ano letivo de 2022 teve início com 6.550 alunos matriculados nas 14 escolas da rede estadual de Educação. Além disso, mais 345 alunos estão matriculados nas escolas indígenas da região.

A comunidade também se alegrou ao ver que as unidades escolares voltaram ao cotidiano normal. O escritório da advogada Dayane Carvalho de Souza Ferreira fica bem próximo à Escola Cora Coralina e, segundo ela, ver novamente os alunos traz ânimo para todos. “Eu inclusive comentei com meu sócio, como é bom ver novamente esses alunos chegando e voltando da escola. Eles sempre passam aqui na frente e tinha muito tempo que não víamos essa cena. É muito bom ter isso de volta, alegra a nossa rua e o nosso dia. É muito bom para eles poderem voltar às aulas presenciais e ter este convívio, além do mundo virtual”, comenta a advogada.

INVESTIMENTOS

Durante a pandemia, os investimentos em Educação continuaram sendo feitos pelo Governo de Rondônia em todas as áreas, como tecnologia, infraestrutura, na parte pedagógica e também na valorização profissional.

Em Cacoal, 1.600 kits de materiais escolares forem entregues pelo Governo de Rondônia

Desde 2019, já foram adquiridos mais de 5.700 computadores, 1.826 notebooks e 1.489 nobreaks para atender 281 laboratórios de informática nas escolas estaduais rondonienses.

Impressoras também foram entregues para atender os Núcleos de Tecnologia Educacional. Os investimentos em Tecnologia somaram mais de R$ 19 milhões e possibilitou principalmente a revitalização dos laboratórios de informática educacional.

Já os investimentos em Infraestrutura foram ainda maiores. Entre 2019 e 2021, o Poder Executivo aplicou quase R$ 114 milhões na estrutura física das escolas. Estes investimentos incluem reformas, ampliações e construção de novos espaços, como refeitórios e banheiros.

“O trabalho para melhoria das escolas não para! O Governo de Rondônia investiu muito para garantir uma melhor estrutura, trazendo conforto aos alunos e servidores. Um ambiente melhor pode impactar diretamente no rendimento e na qualidade do ensino ofertado”, destacou o secretário executivo regional do Governo em Cacoal, José Moura dos Santos.

KIT MATERIAL ESCOLAR

Outra novidade que alegrou muito os alunos, e também os pais, foi o investimento do Executivo Estadual em kits de material escolar para atender os estudantes matriculados no Ensino Fundamental I, do 1º ao 5º ano.

Cleidiane e a filha Ana Júlia se mostraram emocionadas com o retorno das aulas presenciais

Em Cacoal, 1.600 kits foram entregues e uma das alunas contempladas foi a Ana Júlia Lopes Reis, do 2º ano Escola Estadual Carlos Gomes. Para a mãe da estudante, a iniciativa do Governo de Rondônia foi uma grata surpresa.

“Eu não me recordo de um Governo que tenha entregado o material escolar para os alunos e isso muito nos alegra. Para muitas famílias, gera uma economia importante neste momento. Foi uma verdadeira surpresa quando ela chegou em casa com todos os materiais, pois a gente sabe que para comprar o material escolar fica caro, são muitas coisas. Então, meus parabéns e meu obrigada ao governador”, ressaltou Cleidiane dos Reis.

Outro ponto levantado pela mãe da pequena Ana Júlia foi quanto à padronização dos itens que compõe o material escolar. “Eu acho que se torna uma questão social. Muitas famílias não têm condições de comprar o material escolar e agora é padrão, todos têm as mesmas coisas. Não vai ter um caderno mais bonito que o outro, um lápis melhor que o outro. Então, na vida dos alunos vai diminuir muito essa questão da desigualdade social”, completou.

Com o retorno das aulas presenciais, Cleidiane destaca ainda que sua expetativa é grande. “Eu quis muito que eles voltassem para o presencial. É um novo cuidado, uma nova vida, vamos aprender a lidar com a doença. Nossa expectativa é para que os alunos consigam acompanhar e que o aprendizado seja bem cobrado, tanto pelos professores quanto por nós pais. Vamos dizer assim: menos redes sociais e mais lápis, borracha e caderno”, finaliza.
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