Incêndio atinge galpão da Cinemateca Brasileira na zona oeste de SP

Incêndio atinge galpão da Cinemateca Brasileira na zona oeste de SP



Um incêndio atingiu galpão da Cinemateca Brasileira, localizado na Vila Leopoldina, zona Oeste da capital paulista, no final da tarde de hoje (29). Os bombeiros informaram que não houve vítimas e que 18 viaturas foram deslocadas para atender a ocorrência. No total, cerca de 70 bombeiros atuam na operação.

Segundo o Corpo de Bombeiros, houve um chamado para fogo em edificação comercial por volta das 18h na Rua Othão, 290. O incêndio foi controlado, mas por volta das 20h os bombeiros ainda continuavam trabalhando na ocorrência para que o fogo fosse extinto.

No endereço, fica guardado parte do acervo da Cinemateca Brasileira. O prédio principal da instituição está localizado na Vila Mariana.

Em 12 de abril, os trabalhadores da Cinemateca divulgaram manifesto em que fizeram um alerta sobre os riscos que corriam o acervo, os equipamentos, as bases de dados e a edificação da instituição. “A possibilidade de autocombustão das películas em nitrato de celulose, e o consequente risco de incêndio frequentemente recebem mais atenção da mídia e do público. A instituição enfrentou quatro incêndios em seus 74 anos, sendo o último em 2016, com a destruição de cerca de 500 obras. O risco de um novo incêndio é real. O acompanhamento técnico contínuo é a principal forma de prevenção”, dizia o manifesto.

A Secretaria Especial da Cultura disse em nota que “lamenta profundamente” e acompanha de perto o incêndio que atinge o galpão da Cinemateca Brasileira. “Cabe registrar que todo o sistema de climatização do espaço passou por manutenção há cerca de um mês como parte do esforço do governo federal para manter o acervo da instituição”, diz a nota.

A secretaria solicitou apoio à Polícia Federal para investigação das causas do incêndio e informou que, só após seu controle total pelo Corpo de Bombeiros, poderá determinar o impacto e as ações necessárias para uma eventual recuperação do acervo e do espaço físico.

Fonte: Agenciabrasil
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