Segundo o advogado, Silveira passou mal, sentiu fortes dores e chegou a urinar sangue na tarde de ontem (25).
A defesa de Daniel Silveira argumenta que atendimento médico em casos graves não é necessidade de autorização judicial, como solícito Moraes. foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados.
Porto Velho, RO - A defesa de Daniel Silveira informou nesta quinta-feira (26) que o ex-deputado passou mal, sentindo fortes dores e que chegou a urinar sangue na tarde de ontem (25) . Silveira foi levado à UPA dentro do complexo penitenciário de Bangu.
Daniel foi preso novamente nesta terça-feira (23), após o político fluminense ser acusado de suposto descumprimento de medidas impostas após buscar tratamento médico de urgência.
Em nota, os advogados afirmaram que Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), tinha conhecimento da ida ao hospital e que Daniel Silveira enfrantava problemas renais desde julho desse ano.
“A medida é desproporcional, arbitrária, ilegal e irracional, pois foi tomada em claro e inequívoco espírito persecutório, violando a lei, com aplicação incontestável do direito penal do inimigo, e em mais um ato de abuso de autoridade.
Tudo foi devidamente justificado, mas ignorado pelo relator, inclusive, era de conhecimento do Sr. Alexandre de Moraes que Daniel Silveira sofria com problemas renais desde julho de 2024, e nada fez, apesar dos pedidos nos autos e documentos médicos juntados, requerendo providências, que nunca chegou”.
A defesa também classificou a decisão de manter a prisão do ex-deputado um ato de tortura praticado por Alexandre de Moraes. Os advogados acrescentaram que irão denunciar o Estado Brasileiro no corte internacional.
“A defesa não se furtará em denunciar o Estado Brasileiro às autoridades internacionais, pela prática inequívoca de tortura, que é a todo vapor, e vem sendo descoberta pelo estado de exceção capitaneado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes”.
Fonte:Diário do Poder.