Declarações de Marcos Rogério, do PL, apontam instabilidade jurídica e condenações do 8 de janeiro.
Porto Velho, RO – O senador Marcos Rogério (PL-RO) utilizou as redes sociais para postar parte de uma entrevista concedida ao programa Microfone Aberto, da Rádio Massa de Ji-Paraná, 97,3 FM, onde critica o Supremo Tribunal Federal (STF), destacando o que considera "relativização do Estado de Direito" e condenações que, segundo ele, não estariam proporcionalmente alinhadas aos atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro.
Entretanto, em meio a esses posicionamentos, Rogério não mencionou a operação da Polícia Federal que revelou um plano de golpe envolvendo militares das Forças Especiais do Exército e um policial federal, conhecida como o caso do grupo "Punhal Verde e Amarelo".
Sobre a atuação do STF, Marcos Rogério afirmou:
"A gente está vivendo um tempo que, daqui a alguns anos, o estudante de direito de hoje vai ter que voltar à escola para reaprender [...] A Constituição sendo relativizada, o Estado de Direito sendo relativizado [...] Nós estamos vivendo um momento, um período no Brasil onde não tem regra, quem inventa a regra é o Supremo."
Rogério também criticou as condenações relacionadas aos atos de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes. O parlamentar questionou a severidade das penas:
"Agora quem entrou, quebrou, depredou, ok, participou, teve crime, então julgue, puna na medida da conduta do crime. Agora, dizer que aquilo lá foi uma tentativa de golpe e dar 17 anos de cadeia para pessoas que são baderneiras [...] é um ambiente de muita insegurança."
Operação da PF: o caso ignorado
O senador focou seu post crítico na atuação do STF, deixando de mencionar que a Polícia Federal (PF) realizou uma operação contra o grupo autointitulado "Punhal Verde e Amarelo". A investigação revelou um plano de assassinato contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, além de ações para um golpe de Estado após as eleições de 2022.
A operação, que ocorreu no dia 19 de novembro, resultou em cinco mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão. Entre os detidos, estavam militares das Forças Especiais do Exército, conhecidos como “kids pretos”, e um policial federal. De acordo com a PF, o grupo planejava utilizar sua influência para ações violentas com o objetivo de desestabilizar o governo eleito.
Os presos incluem:
Mario Fernandes, general de Brigada do Exército na reserva;
Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército;
Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel do Exército;
Rodrigo Bezerra de Azevedo, tenente-coronel do Exército;
Wladimir Matos Soares, policial federal.
Segundo a CNN Brasil, o general Mario Fernandes além de elaborar o plano da execução de Lula, Alckmin e Moraes, Fernandes era o “ponto focal” do governo Bolsonaro com os manifestantes golpistas que invadiram a Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. A investigação, coordenada pelo STF e pela PF, levantou questionamentos sobre a segurança institucional e a atuação de integrantes das forças armadas em ações contra o governo democraticamente eleito.
Contexto e repercussão
A operação da PF repercutiu amplamente nos noticiários, mas não foi abordada pelo senador, que preferiu enfatizar o que chamou de "insegurança jurídica" gerada por decisões do Supremo.
Fonte: Rondônia Dinâmica
Entretanto, em meio a esses posicionamentos, Rogério não mencionou a operação da Polícia Federal que revelou um plano de golpe envolvendo militares das Forças Especiais do Exército e um policial federal, conhecida como o caso do grupo "Punhal Verde e Amarelo".
Sobre a atuação do STF, Marcos Rogério afirmou:
"A gente está vivendo um tempo que, daqui a alguns anos, o estudante de direito de hoje vai ter que voltar à escola para reaprender [...] A Constituição sendo relativizada, o Estado de Direito sendo relativizado [...] Nós estamos vivendo um momento, um período no Brasil onde não tem regra, quem inventa a regra é o Supremo."
Rogério também criticou as condenações relacionadas aos atos de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes. O parlamentar questionou a severidade das penas:
"Agora quem entrou, quebrou, depredou, ok, participou, teve crime, então julgue, puna na medida da conduta do crime. Agora, dizer que aquilo lá foi uma tentativa de golpe e dar 17 anos de cadeia para pessoas que são baderneiras [...] é um ambiente de muita insegurança."
Operação da PF: o caso ignorado
O senador focou seu post crítico na atuação do STF, deixando de mencionar que a Polícia Federal (PF) realizou uma operação contra o grupo autointitulado "Punhal Verde e Amarelo". A investigação revelou um plano de assassinato contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, além de ações para um golpe de Estado após as eleições de 2022.
A operação, que ocorreu no dia 19 de novembro, resultou em cinco mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão. Entre os detidos, estavam militares das Forças Especiais do Exército, conhecidos como “kids pretos”, e um policial federal. De acordo com a PF, o grupo planejava utilizar sua influência para ações violentas com o objetivo de desestabilizar o governo eleito.
Os presos incluem:
Mario Fernandes, general de Brigada do Exército na reserva;
Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército;
Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel do Exército;
Rodrigo Bezerra de Azevedo, tenente-coronel do Exército;
Wladimir Matos Soares, policial federal.
Segundo a CNN Brasil, o general Mario Fernandes além de elaborar o plano da execução de Lula, Alckmin e Moraes, Fernandes era o “ponto focal” do governo Bolsonaro com os manifestantes golpistas que invadiram a Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. A investigação, coordenada pelo STF e pela PF, levantou questionamentos sobre a segurança institucional e a atuação de integrantes das forças armadas em ações contra o governo democraticamente eleito.
Contexto e repercussão
A operação da PF repercutiu amplamente nos noticiários, mas não foi abordada pelo senador, que preferiu enfatizar o que chamou de "insegurança jurídica" gerada por decisões do Supremo.
Fonte: Rondônia Dinâmica