Ministra da Cultura, Margareth Menezes ao lado do presidente Lula (PT). (Foto: Reprodução/PT).
Porto Velho, RO - O governo Lula (PT) lançou um programa de difusão cultural nos Estados, beneficiando Organizações não Governamentais (ONGs) ligadas a assessores do Ministério da Cultura e militantes petistas.
Os “comitês de cultura”, criados pela ministra Margareth Menezes, serão beneficiados com R$ 58,8 milhões em dois anos.
Entre os beneficiados está um empresário do Mato Grosso, investigado por envolvimento em crimes como peculato e lavagem de dinheiro. Ele foi alvo da Operação Pão e Circo, que apura desvios milionários na Cultura do Estado.
O Ministério da Cultura afirma que as seleções foram baseadas na capacidade técnica e qualificação dos contemplados, sem conflitos de interesse. Ressaltou que a filiação partidária dos coordenadores não é critério de julgamento.
Os primeiros repasses para as ONGs ocorreram entre dezembro e julho, próximos ao início da campanha eleitoral. As próximas parcelas estão previstas para novembro.
Um dos beneficiados concorreu a vereador e usou o espaço do comitê para atividades de campanha. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de São Paulo.
O Programa Nacional de Comitês de Cultura (PNCC), criado em setembro de 2023, estabeleceu comitês nas 27 unidades da federação.
O plano envolve contratar entidades culturais para coordenar atividades de fomento, mobilização social, formação em direitos e políticas culturais, e comunicação social.
Margareth Menezes participou pessoalmente do lançamento do comitê de cultura do Paraná, que contou com um cortejo pelas ruas de Curitiba, blocos de carnaval, artistas regionais e trupes circenses. A ONG Soylocoporti, dirigida pelo petista João Paulo Mehl, foi selecionada para coordenar o programa no Estado.
Na época do lançamento do comitê, em junho, João Paulo Mehl era pré-candidato a vereador pelo PT. Um mês depois, sua candidatura foi homologada, mas ele não foi eleito, apesar do apoio de lideranças como a ministra e a deputada federal e presidente do PT Gleisi Hoffmann (PR).
As atividades do comitê de cultura do Paraná ocorrem no Terraço Verde, um projeto ambiental de Mehl que também serve como braço cultural de seu grupo político. O espaço foi utilizado para atividades da campanha eleitoral e, em dois anos, a ONG de Mehl receberá R$ 2,6 milhões.
Mehl afirma que o Terraço Verde é um espaço privado com fins públicos e que pode ser usado por qualquer pessoa que compartilhe dos valores éticos e morais de um mundo ambientalmente correto, respeito aos direitos humanos e às diferenças étnicas, de gênero e religiosas.
Fonte: Por Mael Vale
Os “comitês de cultura”, criados pela ministra Margareth Menezes, serão beneficiados com R$ 58,8 milhões em dois anos.
Entre os beneficiados está um empresário do Mato Grosso, investigado por envolvimento em crimes como peculato e lavagem de dinheiro. Ele foi alvo da Operação Pão e Circo, que apura desvios milionários na Cultura do Estado.
O Ministério da Cultura afirma que as seleções foram baseadas na capacidade técnica e qualificação dos contemplados, sem conflitos de interesse. Ressaltou que a filiação partidária dos coordenadores não é critério de julgamento.
Os primeiros repasses para as ONGs ocorreram entre dezembro e julho, próximos ao início da campanha eleitoral. As próximas parcelas estão previstas para novembro.
Um dos beneficiados concorreu a vereador e usou o espaço do comitê para atividades de campanha. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de São Paulo.
O Programa Nacional de Comitês de Cultura (PNCC), criado em setembro de 2023, estabeleceu comitês nas 27 unidades da federação.
O plano envolve contratar entidades culturais para coordenar atividades de fomento, mobilização social, formação em direitos e políticas culturais, e comunicação social.
Margareth Menezes participou pessoalmente do lançamento do comitê de cultura do Paraná, que contou com um cortejo pelas ruas de Curitiba, blocos de carnaval, artistas regionais e trupes circenses. A ONG Soylocoporti, dirigida pelo petista João Paulo Mehl, foi selecionada para coordenar o programa no Estado.
Na época do lançamento do comitê, em junho, João Paulo Mehl era pré-candidato a vereador pelo PT. Um mês depois, sua candidatura foi homologada, mas ele não foi eleito, apesar do apoio de lideranças como a ministra e a deputada federal e presidente do PT Gleisi Hoffmann (PR).
As atividades do comitê de cultura do Paraná ocorrem no Terraço Verde, um projeto ambiental de Mehl que também serve como braço cultural de seu grupo político. O espaço foi utilizado para atividades da campanha eleitoral e, em dois anos, a ONG de Mehl receberá R$ 2,6 milhões.
Mehl afirma que o Terraço Verde é um espaço privado com fins públicos e que pode ser usado por qualquer pessoa que compartilhe dos valores éticos e morais de um mundo ambientalmente correto, respeito aos direitos humanos e às diferenças étnicas, de gênero e religiosas.
Fonte: Por Mael Vale