Prefeito Flori, empresário Fausto de Oliveira Moura preso nas operações sitgma e Tríade, nos anos de 2015 e 2016.
Porto Velho, RO - Empresa vencedora pertence a empresário que denunciou esquema na cidade de Ji- Paraná envolvendo o ex- prefeito Marcito, que após a Operação foi a óbito decorrente de um câncer e outros três prefeitos.
De mocinho e ladrão a parceiros no crime. Esta é uma fase que pode bem ilustrar o que estaria acontecendo atualmente em Vilhena, em um suposto esquema de direcionamento na licitação no serviço de coleta de resíduos sólidos da cidade.
No olho do furacão desse suposto esquema duas figuras muito conhecidas na cidade: o atual prefeito Delegado Flori, e o empresário Fausto Oliveira, o Fausto da Projetos, preso em outra ocasião por envolvimento em outro esquema de corrupção, na administração José Rover, em 2016 (Operações Sigma e Tríade).
Curioso é que Flori era delegado e comandava a Operação Reciclagem, na qual Fausto Moura foi tratado como bom moço em 2020, após gravar suposto recebimento de propinas de quatro prefeitos. O empresário, que hoje está nos Estados Unidos, já foi preso duas vezes por envolvimento em esquema de corrupção em prefeituras.
A DENÚNCIA
O esquema de licitação para o serviço de coleta dos resíduos sólidos de Vilhena e que está sendo apurado pelo Ministério Público possui graves evidências de direcionamento.
A empresa RLP – Rondônia Limpeza Pública, pertencente a Fausto Moura, e hoje comandada pelo filho dele, venceu o processo licitatório, mesmo se classificando em 4º lugar, na proposta de menor preço. A empresa que venceu em primeiro lugar com a menor proposta (R$ 5,29 milhões), a RA Construtora, foi desclassificada pelo pregoeiro sob a alegação de inconsistência de preço (valores que visivelmente não dão conta nem de cobrir os custos operacionais de um fornecimento).
A segunda e a terceira colocadas – a Interlimp e a Siga – foram chamadas mas segundo o pregoeiro não apresentaram documentação e acabaram desclassificadas. Sobrou então a RLP, que estava com toda a papelada pronta no mesmo dia que foi convocada, sendo declarada vencedora e o contrato homologado para fazer o serviço.
Mais estranho que duas empresas participarem de uma licitação sem condições técnicas foi declarar vencedora uma quarta empresa com irregularidades na documentação. A RLP não atendeu ao Item Certidão de Acervo Operacional (CAO), que é emitida pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RO).
A justificativa dada pela empresa é que o Crea-ro não estaria com seu sistema apto emitir o documento. O CREA-RO deverá ser ouvido na investigação e confirmar a justificativa da empresa. A CAO é um atestado de capacidade técnica de empresas para a execução de determinados serviços. Todas as outras licitantes desclassificadas cumpriram à risca o edital.
A RLP não impugnou essa exigência no edital quanto teve oportunidade. Será que é pelo fato de ter a certeza de que iria vencer o processo licitatório? É essa e outras questões que o MP terá que apurar após ter sido apresentado denúncia no órgão.
Entre 2023 até 2024, a empresa já recebeu do SAAE – Sistema Autônomo de Água e Esgoto de Vilhena – mais de R$ 8 milhões.
Atualmente, Fausto Moura, mora fora do País com a família depois que teve o passaporte devolvido pela Justiça ainda no ano de 2021 pelo delegado Flori estava atuando no caso Reciclagem como presente por sua delação.
A câmara de vereadores de Vilhena após a repercussão do caso em emissora com alcance em toda região norte, se posicionou para que apurem as denúncias de favorecimento ilícito.
De mocinho e ladrão a parceiros no crime. Esta é uma fase que pode bem ilustrar o que estaria acontecendo atualmente em Vilhena, em um suposto esquema de direcionamento na licitação no serviço de coleta de resíduos sólidos da cidade.
No olho do furacão desse suposto esquema duas figuras muito conhecidas na cidade: o atual prefeito Delegado Flori, e o empresário Fausto Oliveira, o Fausto da Projetos, preso em outra ocasião por envolvimento em outro esquema de corrupção, na administração José Rover, em 2016 (Operações Sigma e Tríade).
Curioso é que Flori era delegado e comandava a Operação Reciclagem, na qual Fausto Moura foi tratado como bom moço em 2020, após gravar suposto recebimento de propinas de quatro prefeitos. O empresário, que hoje está nos Estados Unidos, já foi preso duas vezes por envolvimento em esquema de corrupção em prefeituras.
A DENÚNCIA
O esquema de licitação para o serviço de coleta dos resíduos sólidos de Vilhena e que está sendo apurado pelo Ministério Público possui graves evidências de direcionamento.
A empresa RLP – Rondônia Limpeza Pública, pertencente a Fausto Moura, e hoje comandada pelo filho dele, venceu o processo licitatório, mesmo se classificando em 4º lugar, na proposta de menor preço. A empresa que venceu em primeiro lugar com a menor proposta (R$ 5,29 milhões), a RA Construtora, foi desclassificada pelo pregoeiro sob a alegação de inconsistência de preço (valores que visivelmente não dão conta nem de cobrir os custos operacionais de um fornecimento).
A segunda e a terceira colocadas – a Interlimp e a Siga – foram chamadas mas segundo o pregoeiro não apresentaram documentação e acabaram desclassificadas. Sobrou então a RLP, que estava com toda a papelada pronta no mesmo dia que foi convocada, sendo declarada vencedora e o contrato homologado para fazer o serviço.
Mais estranho que duas empresas participarem de uma licitação sem condições técnicas foi declarar vencedora uma quarta empresa com irregularidades na documentação. A RLP não atendeu ao Item Certidão de Acervo Operacional (CAO), que é emitida pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RO).
A justificativa dada pela empresa é que o Crea-ro não estaria com seu sistema apto emitir o documento. O CREA-RO deverá ser ouvido na investigação e confirmar a justificativa da empresa. A CAO é um atestado de capacidade técnica de empresas para a execução de determinados serviços. Todas as outras licitantes desclassificadas cumpriram à risca o edital.
A RLP não impugnou essa exigência no edital quanto teve oportunidade. Será que é pelo fato de ter a certeza de que iria vencer o processo licitatório? É essa e outras questões que o MP terá que apurar após ter sido apresentado denúncia no órgão.
Entre 2023 até 2024, a empresa já recebeu do SAAE – Sistema Autônomo de Água e Esgoto de Vilhena – mais de R$ 8 milhões.
Atualmente, Fausto Moura, mora fora do País com a família depois que teve o passaporte devolvido pela Justiça ainda no ano de 2021 pelo delegado Flori estava atuando no caso Reciclagem como presente por sua delação.
A câmara de vereadores de Vilhena após a repercussão do caso em emissora com alcance em toda região norte, se posicionou para que apurem as denúncias de favorecimento ilícito.