Porto Velho atinge 66,9% de aleitamento materno exclusivo e se aproxima de média mundial, revela pesquisa

Porto Velho atinge 66,9% de aleitamento materno exclusivo e se aproxima de média mundial, revela pesquisa


Em Porto Velho, 66,9% das crianças de 0 a 6 meses receberam amamentação das mães como único alimento.

Porto Velho, RO
- Uma pesquisa do Ministério da Saúde revelou que Porto Velho atingiu um resultado positivo com relação ao aleitamento materno exclusivo. O estudo mostra que 66,9% das crianças de 0 a 6 meses receberam amamentação das mães como único alimento.

A pesquisa analisou os diferentes eixos que traçam para a saúde integral da criança. Na linha da nutrição alimentar, o resultado de 66,9%, atingido pela capital, é aproximado da taxa de 70% que deve ser atingida por países ao redor do mundo, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (ONU).

Além disso, no ranking das capitais participantes, Porto Velho ficou em segunda posição, atrás apenas de Porto Alegre (RS), que teve uma taxa de 74,7% de aleitamento materno exclusivo. No entanto, a capital rondoniense ficou acima da média da pesquisa, que foi de 57,8%.

Marilene Penati, secretária adjunta da Semusa, destaca que o resultado encontrado reforça o compromisso de gestão na promoção da saúde alimentar da criança. “Essa taxa positiva reflete no trabalho que a Atenção Primária à Saúde, que são as nossas unidades básicas, tem impacto junto às comunidades, às famílias e à sociedade em geral. Esse trabalho sobre a conscientização do aleitamento materno junto com a liberação de todas as mulheres em quatro a seis meses, tende a fortalecer a saúde de nossas crianças. Essa pesquisa nos impulsiona a criar muito mais as mamães para que aumentem seus bebês nesse período”, pontua Penati.

Porto Velho ficou na segunda posição entre as capitais participantes do aleitamento materno exclusivo

O levantamento foi realizado em 2022 e divulgado recentemente. O estudo entrevistou 524 pais e responsáveis ​​durante o período de execução da pesquisa. Ao todo, 13 capitais brasileiras, incluindo Porto Velho, participaram do levantamento.

O que é o aleitamento materno?

O leite materno é a amamentação do bebê com leite humano. O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos ou mais, e que nos primeiros 6 meses o bebê receba somente leite materno (aleitamento materno exclusivo), ou seja, sem necessidade de sucos, chás, água e outros alimentos. Quanto mais tempo o bebê mamar no peito da mãe, melhor para ele e para a mãe. Depois dos 6 meses, a amamentação deve ser complementada com outros alimentos saudáveis ​​e de hábitos da família, mas não deve ser interrompida.

Como a Semusa atua no fortalecimento do aleitamento materno?

O desempenho da rede pública municipal de saúde é um fato decisivo para a promoção da saúde nutricional da criança. Desde as consultas de pré-natal até a fase pós-gestação, o trabalho dos profissionais da Semusa contribui para o bem-estar dos recém-nascidos.

Quanto mais tempo o bebê mamar no peito da mãe, melhor para ambos

Na fase inicial do atendimento à gestante, durante o pré-natal, o paciente é acompanhado pela equipe de estratégia de saúde da família, composta por médicos, enfermeiros, dentistas, agentes comunitários de saúde, entre outros.

Através desse acompanhamento, a equipe realiza consultas, exames, passa orientações de saúde integral da criança, como, por exemplo, a alimentação adequada para a gravidez e produção de leite humano, ações que proporcionam uma gravidez saudável. As grávidas também participam de grupos e rodas de conversas para esclarecer dúvidas e adquirir conhecimentos.

A pasta atua ainda na fase pós-gestação. Esse trabalho é realizado com consultas à mãe com o bebê, avaliação da saúde da criança, vacinação, orientações sobre a amamentação, entre outros serviços.

Esse envio facilita, também, a identificação da dificuldade de produção de leite materno. Quando essa situação é confirmada, a Semusa atua junto com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) na doação de leite humano para essas mulheres.

Rosimari Garcia, subgerente do Núcleo de Saúde da Criança, explica que “todo esse trabalho é um esforço integral para proporcionar ao bebê o aleitamento materno exclusivo, que é a alimentação da criança apenas com leite humano até os 6 meses de vida. Prova dessa atuação, foi o resultado revelado pela pesquisa”.


Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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