O legislador, que é considerado uma voz de liderança nas discussões sobre política externa francesa
Porto Velho, RO. O esforço liderado pela França para um envolvimento mais profundo da OTAN dentro das fronteiras ucranianas está fazendo progressos com os aliados europeus, disse um legislador e porta-voz do partido político do presidente Emmanuel Macron à revista Newsweek.
O deputado e membro do partido Renascentista, Benjamin Haddad, disse à revista norte-americana que a OTAN e a União Europeia precisam "virar a mesa" e que o impulso para compromissos mais profundos da OTAN na Ucrânia – incluindo o envio de tropas – está "claramente crescendo", afirmou.
"Foi interessante ver que nos primeiros dias todos disseram: 'É uma posição isolada da França.'"
Mas desde então, importantes figuras europeias manifestaram o seu apoio à proposta – ou pelo menos a um debate aberto sobre a mesma – observou Haddad.
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O deputado citou o presidente tcheco, Petr Pavel, o primeiro-ministro da Estônia, Kaja Kallas, o chanceler polonês, Radosław Sikorski, e o chanceler da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, como sendo autoridades que apoiam o envio de tropas.
"Isso é importante porque esses países estão na primeira linha, e estes são países que há muito tempo desconfiam de Paris e Berlim. Passamos muito tempo preocupados com a escalada, quando a Rússia é o país que está escalando", acrescentou.
O legislador, que é considerado uma voz de liderança nas discussões sobre política externa francesa, nas palavras da mídia, sugeriu que as capitais ocidentais devem "pensar criativamente" sobre como melhor ajudar Kiev de várias maneiras, incluindo potencialmente colocar botas no chão.
"Neste momento, muitas tropas ucranianas estão estacionadas na fronteira com Belarus para evitar uma potencial invasão vinda do norte. As forças ocidentais poderiam ser posicionadas ao longo da fronteira como uma 'armadilha' (como se tem tropas nos Estados Bálticos ou na Polônia) para poder liberar algumas destas tropas ucranianas para seguirem para a frente", afirmou o parlamentar à revista, acrescentando que "é claro que isso precisa ser feito de forma coordenada. Nenhum país pode fazer isso sozinho".
A Rússia tem alertado consistentemente os seus adversários ocidentais contra o fornecimento de qualquer tipo de ajuda à Ucrânia, ao mesmo tempo que enquadra o conflito em Kiev como um confronto direto com o "Ocidente coletivo" liderado pelos Estados Unidos.
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As forças russas estão agora avançando, forçando as tropas ucranianas a recuarem em locais-chave e abrindo novas frentes nas regiões nordeste de Carcóvia e Sumy.
"Isso tem sido preocupante há algum tempo. Vemos uma Rússia que está aumentando a agressão, que transformou a sua indústria em imagens completas de economia de guerra, e penso que temos estado atrasados na nossa resposta, tanto na Europa como nos Estados Unidos", afirmou Haddad.
Em entrevista à Sputnik nesta quarta-feira (22), o diretor do primeiro departamento europeu do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Artyom Studennikov, disse que a participação da França nas hostilidades na Ucrânia fará com que o país seja oficialmente parte do conflito, o que aumentará em muito o risco de um confronto entre as duas potências nucleares.
Fonte: noticiabrasil