As cargas que ficaram paradas no período de seca voltaram a ser transportadas
O aquecimento nessas operações se dá devido à expansão e normalização do nível do rio Madeira, que nos últimos meses sofreu uma seca severa, que limitou o transporte em seu curso, não só pela dificuldade na navegação, como também, pela restrição no período noturno.
Segundo dados da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a média vem se estabilizando em sete metros de profundidade, em Porto Velho. As cargas que ficaram paradas no período de seca voltaram a ser transportadas, permitindo assim, a manutenção do volume de carregamento nas embarcações e comboios de maior capacidade.
Outros fatores também impulsionam as atividades do Porto de Porto Velho, como observa o coordenador de Gestão Portuária, Luiz Gustavo Braga: “A arrendatária de grãos realizou novos investimentos em sua área, com consequente modernização dos equipamentos utilizados na movimentação de granéis sólidos vegetais e aumento da capacidade operacional em tombadores modernos para caminhões de maior porte”, destacou.
Mesmo com a prorrogação do prazo do plantio da soja, decorrente do fenômeno climático El Niño que afetou a regularidade das chuvas, o escoamento pelo Porto de Porto Velho segue de maneira habitual ao período.