
Valdemar Costa Neto (PL), Ciro Nogueira (PP) e Marcos Pereira (Republicanos)| Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil // Waldemir Barreto / Agência Senado // Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados.
Porto Velho, RO - Os presidentes dos partidos que apoiaram a candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro – PL, PP e Republicanos – estão trabalhando juntos nos bastidores para fixar uma mínima coordenação entre os pré-candidatos da direita à Presidência da República. Ao mesmo tempo, tentam atuar na perspectiva de unidade nas eleições de 2026. Essa movimentação está sendo observada de perto pelo PSD, enquanto União Brasil, PSDB e Podemos mantêm distância neste momento.
Os três caciques partidários envolvidos no ordenamento rumo à desejada candidatura unificada ao Planalto – Valdemar Costa Neto (PL), Ciro Nogueira (PP) e Marcos Pereira (Republicanos) – já estão reforçando a defesa de uma agenda conservadora nos costumes e liberal na economia como o ponto de partida da plataforma comum. Além disso, eles administram a influência de Bolsonaro, tornado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), agora no estratégico papel de apoiador.
Nesse pacto, sem alarde, a "fila" de pré-candidatos montada pelo trio tem a seguinte ordem preliminar: os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Júnior (PSD-PR) e a senadora Tereza Cristina (PP-MS), sem qualquer chance no momento para se considerar outros nomes.
A escolha final vai depender das condições objetivas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser reeleito ou de fazer o seu sucessor, sobretudo no contexto econômico. Quanto melhor ela for, a avaliação é de que maior poderá ser o risco de derrota para os desafiantes da direita.
Para analistas e parlamentares consultados pela Gazeta do Povo, a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina é a opção com menos incertezas diante dos cenários e do cálculo político, por ser uma parlamentar com ainda sete anos de mandato e associada ao agronegócio, setor que tem registrado atritos com o governo. Quanto a Tarcísio, o governador de SP tende a buscar a reeleição. Zema e Ratinho Jr., por sua vez, têm eleição virtualmente certa para o Senado em 2026, último ano das suas segundas gestões.
Com a declaração de Tarcísio de que não será candidato a presidente em 2026 e que apoiará o nome indicado por Bolsonaro, a senadora sul-mato-grossense se consolida como a presidenciável mais óbvia no momento para representar a direita. Questionada pela imprensa de seu estado sobre a chance de disputar a Presidência, Tereza Cristina disse que “ser presidente é coisa que todo mundo pode sonhar”. “Se o meu nome estiver incluído lá na frente, seria uma honra. Mas ainda é muito cedo”, disse.
Ainda tentam ser incluídos mais adiante na lista de apostas da oposição os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), como o representante da direita tradicional, e Eduardo Leite (PSDB-RS), como a alternativa de diálogo entre diferentes correntes, ainda insistindo na chamada terceira via, amplamente derrotada nos últimos pleitos. Quanto ao tucano gaúcho, a aposta é no discurso de centro para construir uma coalizão de centro-direita, mas esbarra na força do Bolsonaro. Além disso, o PSDB ainda está em fase de reconstrução interna, o que dificulta qualquer posicionamento agora.
Apesar de mencionado nas pesquisas de opinião, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) deverá ficar fora da disputa e apoiar a candidatura da direita amplificada.
Fonte: Por Sílvio Ribas
Os três caciques partidários envolvidos no ordenamento rumo à desejada candidatura unificada ao Planalto – Valdemar Costa Neto (PL), Ciro Nogueira (PP) e Marcos Pereira (Republicanos) – já estão reforçando a defesa de uma agenda conservadora nos costumes e liberal na economia como o ponto de partida da plataforma comum. Além disso, eles administram a influência de Bolsonaro, tornado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), agora no estratégico papel de apoiador.
Nesse pacto, sem alarde, a "fila" de pré-candidatos montada pelo trio tem a seguinte ordem preliminar: os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Júnior (PSD-PR) e a senadora Tereza Cristina (PP-MS), sem qualquer chance no momento para se considerar outros nomes.
A escolha final vai depender das condições objetivas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser reeleito ou de fazer o seu sucessor, sobretudo no contexto econômico. Quanto melhor ela for, a avaliação é de que maior poderá ser o risco de derrota para os desafiantes da direita.
Para analistas e parlamentares consultados pela Gazeta do Povo, a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina é a opção com menos incertezas diante dos cenários e do cálculo político, por ser uma parlamentar com ainda sete anos de mandato e associada ao agronegócio, setor que tem registrado atritos com o governo. Quanto a Tarcísio, o governador de SP tende a buscar a reeleição. Zema e Ratinho Jr., por sua vez, têm eleição virtualmente certa para o Senado em 2026, último ano das suas segundas gestões.
Com a declaração de Tarcísio de que não será candidato a presidente em 2026 e que apoiará o nome indicado por Bolsonaro, a senadora sul-mato-grossense se consolida como a presidenciável mais óbvia no momento para representar a direita. Questionada pela imprensa de seu estado sobre a chance de disputar a Presidência, Tereza Cristina disse que “ser presidente é coisa que todo mundo pode sonhar”. “Se o meu nome estiver incluído lá na frente, seria uma honra. Mas ainda é muito cedo”, disse.
Ainda tentam ser incluídos mais adiante na lista de apostas da oposição os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), como o representante da direita tradicional, e Eduardo Leite (PSDB-RS), como a alternativa de diálogo entre diferentes correntes, ainda insistindo na chamada terceira via, amplamente derrotada nos últimos pleitos. Quanto ao tucano gaúcho, a aposta é no discurso de centro para construir uma coalizão de centro-direita, mas esbarra na força do Bolsonaro. Além disso, o PSDB ainda está em fase de reconstrução interna, o que dificulta qualquer posicionamento agora.
Apesar de mencionado nas pesquisas de opinião, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) deverá ficar fora da disputa e apoiar a candidatura da direita amplificada.
Fonte: Por Sílvio Ribas