Ao discursar na Tribuna, Confúcio Moura fez coro com as palavras do filósofo professor de Harvard e alertou para o erro contínuo de não priorizar o ensino médio.
Porto Velho, RO - Ao fazer uso da palavra na tribuna do Senado Federal nesta terça feira, 20, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) relembrou chamou a atenção para artigo do filósofo Roberto Mangabeira Unger, no qual ele traça um panorama dos fluxos e refluxos econômicos experimentados pelo Brasil nos últimos 50 anos.
Para o senador rondoniense, Mangabeira Unger ratifica a tese que ele, como senador, tem defendido desde o início do mandato. “O Professor Mangabeira vive nos Estados Unidos há muitos anos, é professor de Harvard, tem muitos livros publicados, teve uma fase aqui do Brasil, em que ele exerceu um cargo de ministro. Ontem ele escreveu um artigo muito interessante sobre o Brasil, no qual afirma que o país vive em ciclos”, afirmou Confúcio Moura.
Jefferson Rudy/Agência Senado Fonte: Agência Senado
E qual seria a saída para fugir desta lógica errática¿ Questionou o parlamentar. “Como eu, ele orienta que nós temos que implantar e assimilar a sociedade de conhecimento, incorporar as tecnologias à indústria brasileira com convicção. Temos um agronegócio pujante. Temos uma série de atividades econômicas de primeiro mundo. Precisamos sair do estágio da pobreza, do atraso. Crescer 1%, 2% por décadas resolverá o problema de distribuição de renda, de riqueza, de emprego para os nossos jovens”, alertou o senador.
Ao falar do futuro, Confúcio ratifica a visão do Professor Mangabeira sobre o nosso potencial econômico. “Já é tempo e hora do Brasil assumir seu protagonismo no mundo. No entanto, ficamos aqui, amargando décadas perdidas. Fazem 40 anos que o Brasil está nesse vai e volta. No seu artigo de ontem, o Professor discorre sobre o óbvio ululante do que qualquer país do mundo deve perseguir”, enfatizou o parlamentar.
A busca por concentrar energia no ensino superior deve ser mantida, mas o mesmo esforço deve ser dirigido ao ensino fundamental e, principalmente, no ensino médio, afirmou Confúcio Moura. “Normalmente, a gente pensa no ensino superior, todo mundo deve fazer o ensino superior, deve se formar. Talvez por uma visão de classe média, que tem forte influência na sociedade. Mangabeira avalia, no entanto, que a grande massa de brasileiros que está marginalizada é são os jovens do ensino médio, são os meninos de 13 a 17 anos de idade. E que é nessa geração que devemos inserir o ensino médio profissionalizante, de tal forma que a gente forme uma elite de mão de obra qualificada”, sugeriu Confúcio Moura.
Na avaliação de Confúcio Moura, está claro que Mangabeira defende a salvação das gerações, com investimentos nos jovens, fundamentalmente. “Eu, logicamente, acrescento a alfabetização no tempo certo, até os 8 anos de idade, que é o que o atual ministro, Camilo Santana, está fazendo. Eu tenho muita fé no Ministério da Educação. A meu ver, o Professor Mangabeira está correto ao afirmar que o país deve crescer com base no conhecimento – e esta tem sido a minha pregação desde o primeiro dia que cheguei neste Parlamento”, concluiu Confúcio Moura.
E qual seria a saída para fugir desta lógica errática¿ Questionou o parlamentar. “Como eu, ele orienta que nós temos que implantar e assimilar a sociedade de conhecimento, incorporar as tecnologias à indústria brasileira com convicção. Temos um agronegócio pujante. Temos uma série de atividades econômicas de primeiro mundo. Precisamos sair do estágio da pobreza, do atraso. Crescer 1%, 2% por décadas resolverá o problema de distribuição de renda, de riqueza, de emprego para os nossos jovens”, alertou o senador.
Ao falar do futuro, Confúcio ratifica a visão do Professor Mangabeira sobre o nosso potencial econômico. “Já é tempo e hora do Brasil assumir seu protagonismo no mundo. No entanto, ficamos aqui, amargando décadas perdidas. Fazem 40 anos que o Brasil está nesse vai e volta. No seu artigo de ontem, o Professor discorre sobre o óbvio ululante do que qualquer país do mundo deve perseguir”, enfatizou o parlamentar.
A busca por concentrar energia no ensino superior deve ser mantida, mas o mesmo esforço deve ser dirigido ao ensino fundamental e, principalmente, no ensino médio, afirmou Confúcio Moura. “Normalmente, a gente pensa no ensino superior, todo mundo deve fazer o ensino superior, deve se formar. Talvez por uma visão de classe média, que tem forte influência na sociedade. Mangabeira avalia, no entanto, que a grande massa de brasileiros que está marginalizada é são os jovens do ensino médio, são os meninos de 13 a 17 anos de idade. E que é nessa geração que devemos inserir o ensino médio profissionalizante, de tal forma que a gente forme uma elite de mão de obra qualificada”, sugeriu Confúcio Moura.
Na avaliação de Confúcio Moura, está claro que Mangabeira defende a salvação das gerações, com investimentos nos jovens, fundamentalmente. “Eu, logicamente, acrescento a alfabetização no tempo certo, até os 8 anos de idade, que é o que o atual ministro, Camilo Santana, está fazendo. Eu tenho muita fé no Ministério da Educação. A meu ver, o Professor Mangabeira está correto ao afirmar que o país deve crescer com base no conhecimento – e esta tem sido a minha pregação desde o primeiro dia que cheguei neste Parlamento”, concluiu Confúcio Moura.