De janeiro a maio deste ano, capital registrou 100 casos a mais em relação ao mesmo período do ano passado.
Porto Velho, RO - A vigilância e as ações de combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) em Porto Velho são acompanhadas diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), por meio do Núcleo das IST (HIV/aids/hepatites e sífilis) do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS).
Causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum, a sífilis é uma IST que teve aumento significativo na capital. A infecção ocorre quando há relação sexual desprotegida e pode ser ainda mais perigosa caso a mulher esteja gestante, já que o quadro evolui para sífilis congênita, quando uma mãe infectada transmite a sífilis para seu bebê durante a gravidez ou no momento do parto.
A sífilis congênita é uma doença séria que pode causar problemas graves ao bebê se não for tratada corretamente, como anomalias físicas, atraso no desenvolvimento, danos nos órgãos, deficiência auditiva, problemas de visão e até mesmo a morte do recém-nascido.
O pré-natal é primordial para o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz da doença. Durante o acompanhamento, a mãe realiza um teste rápido para detectar a presença da infecção. Se for diagnosticada com sífilis, ela e o parceiro receberão o tratamento adequado com antibióticos.
Além disso, é importante lembrar que a sífilis é uma doença sexualmente transmissível. A prevenção é fundamental para evitar a infecção. O uso de preservativos durante as relações sexuais pode reduzir significativamente o risco de contrair e transmitir a sífilis.
Cariná Sá está grávida e faz o acompanhamento pré-natal como forma de cuidado e prevenção
Em Porto Velho, os testes rápidos de sífilis e outras IST e o tratamento para a doença estão disponíveis nas unidades de saúde de Porto Velho. Para realizar o agendamento, o paciente deve ter em mãos um documento oficial com foto e o cartão do SUS.
CASOS
Este ano, de janeiro a maio, 428 casos de sífilis adquirida foram confirmados em Porto Velho. Em 2022, na mesma data, a capital registrou 328 casos da doença. Já os casos de sífilis congênita diminuíram. Até maio deste ano, sete casos da doença foram confirmados no município. No ano passado, no mesmo período, Porto Velho registrou 36 casos da doença.
CONSCIENTIZAÇÃO
Para conscientizar as gestantes e informar sobre os riscos das doenças, a Unidade de Saúde da Família (USF) Ronaldo Aragão realizou na última semana uma palestra com as gestantes atendidas na unidade para orientar sobre a sífilis congênita e a toxoplasmose na gestação, doença causada pelo parasita Toxoplasma gondii, transmitida principalmente por meio da ingestão de alimentos contaminados ou contato com fezes de gatos infectados.
Grávida do segundo filho, a dona de casa Carina Sá esteve no local e compartilhou que durante a palestra pôde aprender a cuidar melhor do seu bebê.
“Eu procuro me prevenir fazendo os exames e venho todo mês fazer o pré-natal direitinho. Hoje aprendi informações que eu não sabia sobre a toxoplasmose, e vi como posso me cuidar também contra a sífilis”.
A enfermeira Alessandra Marques destacou que as ações promovidas pelas unidades de saúde geram proximidade com a população.
“É muito importante a gestante ter esse vínculo com os profissionais das unidades porque elas começam a ter confiança na equipe, compartilham as histórias, perguntam mais, se tornam mais participativas em alguma dúvida que possam ter. Quando ela tem confiança no profissional, a consulta se torna uma conversa produtiva e prazerosa”.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum, a sífilis é uma IST que teve aumento significativo na capital. A infecção ocorre quando há relação sexual desprotegida e pode ser ainda mais perigosa caso a mulher esteja gestante, já que o quadro evolui para sífilis congênita, quando uma mãe infectada transmite a sífilis para seu bebê durante a gravidez ou no momento do parto.
A sífilis congênita é uma doença séria que pode causar problemas graves ao bebê se não for tratada corretamente, como anomalias físicas, atraso no desenvolvimento, danos nos órgãos, deficiência auditiva, problemas de visão e até mesmo a morte do recém-nascido.
O pré-natal é primordial para o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz da doença. Durante o acompanhamento, a mãe realiza um teste rápido para detectar a presença da infecção. Se for diagnosticada com sífilis, ela e o parceiro receberão o tratamento adequado com antibióticos.
Além disso, é importante lembrar que a sífilis é uma doença sexualmente transmissível. A prevenção é fundamental para evitar a infecção. O uso de preservativos durante as relações sexuais pode reduzir significativamente o risco de contrair e transmitir a sífilis.
Cariná Sá está grávida e faz o acompanhamento pré-natal como forma de cuidado e prevenção
Em Porto Velho, os testes rápidos de sífilis e outras IST e o tratamento para a doença estão disponíveis nas unidades de saúde de Porto Velho. Para realizar o agendamento, o paciente deve ter em mãos um documento oficial com foto e o cartão do SUS.
CASOS
Este ano, de janeiro a maio, 428 casos de sífilis adquirida foram confirmados em Porto Velho. Em 2022, na mesma data, a capital registrou 328 casos da doença. Já os casos de sífilis congênita diminuíram. Até maio deste ano, sete casos da doença foram confirmados no município. No ano passado, no mesmo período, Porto Velho registrou 36 casos da doença.
CONSCIENTIZAÇÃO
Para conscientizar as gestantes e informar sobre os riscos das doenças, a Unidade de Saúde da Família (USF) Ronaldo Aragão realizou na última semana uma palestra com as gestantes atendidas na unidade para orientar sobre a sífilis congênita e a toxoplasmose na gestação, doença causada pelo parasita Toxoplasma gondii, transmitida principalmente por meio da ingestão de alimentos contaminados ou contato com fezes de gatos infectados.
Grávida do segundo filho, a dona de casa Carina Sá esteve no local e compartilhou que durante a palestra pôde aprender a cuidar melhor do seu bebê.
“Eu procuro me prevenir fazendo os exames e venho todo mês fazer o pré-natal direitinho. Hoje aprendi informações que eu não sabia sobre a toxoplasmose, e vi como posso me cuidar também contra a sífilis”.
A enfermeira Alessandra Marques destacou que as ações promovidas pelas unidades de saúde geram proximidade com a população.
“É muito importante a gestante ter esse vínculo com os profissionais das unidades porque elas começam a ter confiança na equipe, compartilham as histórias, perguntam mais, se tornam mais participativas em alguma dúvida que possam ter. Quando ela tem confiança no profissional, a consulta se torna uma conversa produtiva e prazerosa”.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)