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Porto Velho, RO - O Método Canguru é uma estratégia do Ministério da Saúde, desenvolvido há 12 anos no Hospital de Base, que conta com 13 leitos disponíveis e busca melhorar a qualidade da atenção prestada à gestante, ao recém-nascido e sua família, promovendo, a partir do contato pele a pele (posição canguru) precoce entre a mãe/pai e o bebê, de forma gradual e progressiva, vínculo afetivo, estabilidade térmica, estímulo à amamentação e o desenvolvimento do bebê.
Para uma das mães cujo filho nasceu prematuro e que está tendo todos os cuidados na UTI Neonatal do Hospital de Base, o método Canguru, contribuiu muito para diminuir a sua insegurança com relação a condição e os primeiros cuidados com o bebê. Afirma ainda que o atendimento é humanizado e que ter seu filho no colo a maior parte do tempo, proporciona mais segurança com relação aos cuidados com o bebê, a amamentação e aumenta o vínculo familiar.
A médica neonatologista Lúcia de Fátima Maiorquim, explica como é feita a posição do método Canguru. “Consiste em prender o recém-nascido só de fralda com uma faixa na posição vertical entre o peito da mãe ou do pai. O aumento do vínculo familiar contribui para a diminuição do risco de infecções, para o desenvolvimento pleno do bebê e a maior taxa de amamentação”, acrescenta.
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Dividido em três etapas, o bebê só recebe alta completa quando atinge 2,5 kg
Dividido em três etapas, o bebê só recebe alta completa quando atinge 2,5 kg. A primeira etapa tem início ainda no pré-natal da gestação de alto risco, tendo continuidade na internação do recém-nascido pré-termo na Unidade Neonatal. Os pais têm livre acesso à Unidade e são encorajados a tocar no bebê para, a seguir, colocá-lo na posição canguru.
Durante a segunda etapa, o bebê permanece de maneira contínua com sua mãe, que participa ativamente dos cuidados do filho. Na terceira etapa, o bebê vai para casa e é acompanhado, juntamente com sua família, pelo Ambulatório do Método Canguru, situado no Hospital de Base.