
Porto Velho, RO - Com a chegada do período chuvoso, aumentam os riscos da presença de animais peçonhentos em casas e apartamentos, especialmente em áreas verdes e regiões próximas a igarapés ou córregos. Tendo em vista esse risco, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa alerta a população sobre acidentes. Só no ano de 2022 foram registrados 1148 casos envolvendo animais peçonhentos em Rondônia.
Para evitar que esse índice volte a se repetir, a estrutura do Governo de Rondônia, seguindo orientação do governador Marcos Rocha, tem orientado a população sobre ações de prevenção. “Nós temos além da Agevisa, o Corpo de Bombeiros Militar – CBMRO e as unidades de saúde, como o Centro de Medicina Tropical de Rondônia – Cemetron em Porto Velho, que é referência nestes tipos de acidentes”, esclareceu o governador.
De acordo com o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, “a população deve estar ainda mais alerta para evitar acidentes. Com a umidade, os animais peçonhentos vão em busca de lugares secos e quentes. Isso inclui escorpiões, aranhas, lacraias e até serpentes que estão entre os animais mais comuns que costumam buscar locais secos para se protegerem e acabam se tornando um perigo, especialmente para crianças e até mesmo a animais domésticos”, salientou.
DADOS
De acordo com os dados da Agevisa, durante todo o ano de 2022 foram registrados 1148 casos de acidentes envolvendo animais peçonhentos em Rondônia, sendo que os três tipos mais comuns são serpentes (501), escorpiões (288) e aranhas (158). De acordo com a enfermeira Magna Covre, responsável pela Coordenação de Acidentes por Animais Peçonhentos da Agevisa “um banco de dados detalhado concentra as informações sobre o tipo de acidente, o animal e qual município do Estado foi registrado. Esses dados ajudam a definir ações específicas para serem desenvolvidas por região”, explicou a coordenadora.
PREVENÇÃO

O acúmulo de lixo é uma das maiores causas de acidentes envolvendo animais peçonhentos
O QUE FAZER?
Em caso de acidentes com animais peçonhentos, é preciso procurar o serviço de saúde mais próximo e o mais rápido possível. “É importante que a vítima, se conseguir, leve o animal com segurança até o local de atendimento, para que o profissional de saúde saiba qual soro será administrado no paciente”, finalizou.