A ampliação vacinal deve ser feita gradualmente e conforme a pasta federal, a prioridade será em crianças com comorbidades
A autorização segue a recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde – Conitec que, por meio de parecer, foi favorável à liberação da aplicação da vacina em crianças sem comorbidades.
“Até então, a vacina “Pfizer Baby” é aplicada somente em crianças com idade de 6 meses até 2 anos de idade, e que possuam comorbidades as quais podem causar riscos à saúde, caso se contaminem com o coronavírus”, informou o diretor-geral da Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, Gilvander Gregorio de Lima.
A vacinação era aplicada em crianças de 6 meses a 2 anos de idade, com comorbidades. Agora, a imunização passa a ser independente
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, desde o início da pandemia, não mediu esforços para trabalhar em busca da imunização da população rondoniense, que também abrange as crianças, para que estejam protegidas. “A imunização contra essa doença é de extrema importância, e assim como os adultos, nossas crianças também precisam estar vacinadas. Essa liberação é importante e vamos seguir as recomendações do Ministério da Saúde”.
Com a nova recomendação lançada pela MS, a ampliação vacinal deve ser feita de forma gradual e conforme a pasta federal, a prioridade para o momento, será para as crianças com comorbidades.
“Considerando o quantitativo de vacinas existentes, recomenda-se que todos os esforços sejam envidados para que haja a garantia, inicialmente, a vacinação de crianças com comorbidades e a inclusão paulatina dos demais grupos etários, de acordo com a disponibilidade de vacinas nos estados, Distrito Federal e municípios, e que a vacinação vá avançando à medida que houver disponibilização destas pelo Ministério da Saúde”, concordante ao que consta no documento.
VACINAÇÃO EM ESCALA
No caso das crianças sem condições pré-existentes, a aplicação seguirá uma ordem:
• Crianças de 6 meses a menores de 1 ano;
• Crianças de 1 a 2 anos;
• Crianças com 3 anos; e
• Crianças com 4 anos de idade.
MUDANÇAS
A recomendação do Ministério da Saúde ainda traz novos pontos em relação ao intervalo entre a aplicação das doses. A partir de agora, as duas primeiras doses serão aplicadas com um intervalo de quatro semanas e não de três semanas, como propõe a Pfizer. A terceira dose deve ser aplicada pelo menos oito semanas após a segunda.