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A estudante de medicina veterinária, Beatriz de Andrade Campos realizou a doação de médula óssea e ajudou a salvar uma vida
‘‘Tudo começou quando fui à feira agropecuária do Estado e visitei o stand do Fhemeron. Eu estava com duas amigas quando fomos gentilmente abordadas pela enfermeira, responsável pelo stand, ela nos perguntou se conhecíamos o Redome e se teríamos vontade de nos cadastrar. Lemos os critérios para ser voluntário de doação de medula, e não pensamos duas vezes, fizemos nosso cadastro. Depois disso, a enfermeira retirou uma pequena amostra de sangue (5ml) de cada uma e pronto, estávamos registradas’’.
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A estudante conta que a doação foi tranquila e sem dor
O Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea – Redome, o qual Beatriz passou a fazer parte, reúne informações das pessoas que desejam doar medula óssea. A Fhemeron, assim como os demais Hemocentros públicos do Brasil, são responsáveis pela coleta de amostras para cadastramento no Redome. Além disso, a médica hemoterapeuta e responsável técnica da Fhemeron, Ana Carolina Gonzaga de Melo, explica que a fundação realiza campanhas para conscientizar as pessoas sobre a importância de fazer o cadastro da doação de medula óssea, o que atualmente é permitido fazer até os 35 anos.
Em março deste ano, Beatriz recebeu uma ligação informando ter uma possível compatibilidade para doação de medula óssea. Ela reforçou o interesse e após isso, a estudante fez uma nova coleta de amostra de sangue para testes. ‘‘Eu acho que o que mais me incentivou a ser doadora de medula óssea foi me colocar no lugar da família da pessoa, e que se fosse com a minha família eu iria querer muito que uma pessoa compatível fosse achada para ter a chance de salvar quem eu amo. Outra coisa também foi a oportunidade, pois eu me encontrava saudável, sem nenhum problema de saúde, jovem, disposta e com vontade de fazer uma boa ação. Então não tinha o porquê de não me cadastrar no Redome, foi algo que fiz sem hesitar’’, contou.
DOAÇÃO
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A doação foi por aférese, quando há a separação dos componentes do sangue por centrifugação
BENEFICIADOS
Conforme o Redome, coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) e vinculado ao Ministério da Saúde, os principais beneficiados com o transplante são pacientes com leucemias originárias das células da medula óssea, linfomas, doenças originadas do sistema imune em geral, dos gânglios e do baço, e anemias graves (adquiridas ou congênitas). Outras doenças, não tão frequentes, também podem ser tratadas com transplante de medula, como as mielodisplasias, doenças do metabolismo, doenças autoimunes e vários tipos de tumores.
SEJA UM DOADOR!
‘‘Doar medula óssea é um ato sublime, e que não depende só da intenção, pois a compatibilidade é divina. Seja a esperança da vida de um paciente, de uma família. 1 em cada 100.000 tem a chance de ter compatibilidade. Aumente a chance dos pacientes que estão na lista de espera e não acharam a medula que irá salvá-los. Cadastre-se!’’, solicita a médica hemoterapeuta e responsável técnica da Fhemeron, Ana Carolina Gonzaga de Melo. A Fhemeron está localizada em Porto Velho, na Avenida Jorge Teixeira, n° 3766, Bairro Industrial. E também possui unidades distribuídas no Estado.
Para mais esclarecimento entre em contato pelo (69) 3216-2234.