Com o encontro, foi aberta a possibilidade em acelerar o processo de Rondônia tornar-se um parceiro do WFC
A startup israelense famosa mundialmente, Waze, foi a primeira a receber o governador e sua comitiva. A gigante da mobilidade urbana fundada em 2008 e que possui um programa específico para melhorias de mobilidade, denominado Waze for Cities – WFC (Waze para Cidades), foi apresentado como uma oportunidade para o portfólio da empresa, com vistas a ajudar a evitar acidentes que ceifem vidas na região. “Nossa meta de salvar vidas continuará sempre, mesmo depois da pandemia da covid”, pontuou Marcos Rocha.
Em resumo, o programa Waze for Cities permite que o Waze e agências governamentais do mundo todo compartilhem dados do Waze para ajudar o planejamento da cidade, tomar decisões melhores sobre a infraestrutura e aumentar a eficiência das operações diárias. Eles já estão presentes em mais de 1.000 cidades no mundo (2020), 190 na América Latina e 70 no Brasil, entre elas as cidades do Rio de Janeiro e de Joinville.
Com o encontro, foi aberta a possibilidade em acelerar o processo de Rondônia tornar-se um parceiro do WFC para Porto Velho e cidades de mais de 100 mil habitantes no Estado. “Queremos também estudar em conjunto, um modelo do programa, não só para cidades, mas para rodovias e pontes, com o intuito de melhorar o cuidado com a infraestrutura em tempo real”, sugeriu o governador Marcos Rocha.
Equipe do Estado de Rondônia também conheceu o Instituto Volcani
Em seguida, a equipe do Estado foi conhecer o Instituto Volcani e em especial, o laboratório de Cacau. A Organização de Pesquisa Agrícola Centro de Volcani, que é o maior centro de pesquisa agrícola israelense, atua como braço de pesquisa do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Estado de Israel. No encontro foi evocado o Memorando de Entendimento (MoU) assinado entre o Instituto Volcani e a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
OPORTUNIDADE
Ao sementar os caminhos de um acordo entre as partes, o governador observou a oportunidade de importar tecnologias e técnicas originárias do MoU e, assim, reduzir custos a agricultores, não só do cacau, como também para as mais diversas culturas agrícolas de Rondônia. “Vamos observar junto a especialistas as tecnologias e o melhor aproveitamento do memorando, para garantir que nossos produtores tenham acesso e conhecimento às tecnologias de ponta do setor”, garantiu.
O Cacau se tornou a 2ª cultura com maior área destinada à colheita e segundo o IBGE, com mais de 9,2 mil hectares. A produção cacaueira aumentou em Rondônia em torno de 2,3% entre 2017 e 2021 e foram colhidos mais de 5.571 toneladas em 2021. O município de Jaru se mantém como o maior produtor de cacau do Estado, tendo produzido 1.276 toneladas em 2021.