Equipe da Agevisa salientou a importância das notificações dos casos de leptospirose
Nesta ação foram abordados temas como, a campanha antirrábica, sendo apresentado o resultado do ano passado e as estratégias para a campanha de vacinação deste ano. A equipe da Agevisa também realizou uma capacitação de atualização para os técnicos e agentes dos municípios sobre o protocolo de tratamento profilático antirrábico humano, conforme Nota Técnica N 8/2022 CGZV/DEIDT/SVS/MS.
Durante a reunião, a equipe tirou dúvidas sobre a esporotrícose, uma micose causada pelo fungo da espécie Sporothrix schenckii, que está presente no solo, palha, vegetais, espinhos, madeira; além do controle e medidas de prevenção populacional de quirópteros (morcegos) e tratamento em casos de ataques de morcegos a humanos.
A equipe da Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental – GTVAM tratou ainda da leptospirose em humanos, referenciando quanto à importância das notificações, informou que o encerramento de casos deve seguir os Algoritmos I e II do Ministério da Saúde – MS, pois a realização da coleta das amostras para diagnóstico e interpretação de resultados, possibilitam agilidade na investigação epidemiológica e retroalimentação de informações ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
A melhoria da qualidade e confiabilidade das informações, além de possibilitar a realização de diagnóstico diferencial da leptospirose com doenças febris agudas/ ictéricas/hemorrágicas, garante ações de enfrentamento e controle de roedores, responsáveis por transmitir essa doença aos humanos.
“A equipe do Núcleo de Risco Biológicos tem como missão, a vigilância, controle e prevenção de doenças que podem ser transmitidas pelos animais aos seres humanos , tais como leptospirose, esporotricose, raiva, assim como os seus reservatórios. Estas doenças devem ser monitoradas, pois podem até levar as pessoas à morte e se tornarem problema de saúde pública”, explicou o gerente de vigilância ambiental, Cesarino Junior Lima Aprígio.
O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima afirmou que a função da equipe é garantir a segurança sanitária da população e, entre as atividades está a orientação e formação continuada das equipes municipais. “Nós atuamos como vigilantes do bem-estar da sociedade com ações de controle animal e zoonoses conforme estabelece as normas ministeriais, sendo guardiões da saúde pública”, relatou.