Sejus vai expor trabalhos de reeducandos na Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná

Sejus vai expor trabalhos de reeducandos na Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná

Serão apresentados os trabalhos dos reeducandos nas unidades e sua importância para a sociedade

Porto Velho, RO - No estande da Secretaria de Estado da Justiça – Sejus durante a 9ª Rondônia Rural Show Internacional em Ji-Paraná entre os dias 23 e 28 de maio, estarão expostos para apreciação mercadorias produzidas dentro do Sistema Prisional Estadual. Os produtos são feitos por reeducandos das unidades Jorge Thiago Aguiar Afonso com o projeto Reciclando Vidas, Centro de Ressocialização Vale do Guaporé, Associação Cultural e de Desenvolvimento do Apenado e Egresso – ACUDA e nas unidades prisionais de Ariquemes/RO.

Nestas unidades funcionam oficinas de costura, marcenaria, serralheria e uma fábrica de bloquetes. Desta forma é trabalhada a ressocialização para o seu retorno à sociedade após o cumprimento de pena.

Serão apresentados ainda os convênios de contratação de mão de obra reeducanda existentes atualmente na secretaria, sua importância para a sociedade e benefícios da adesão. Atualmente a Sejus, através do Fundo Penitenciário – FUPEN da Sejus, possui 47 convênios firmados, totalizando 1.803 vagas disponíveis. Os convênios são celebrados entre o Poder Público e entidades públicas ou privadas, para transferência de recursos financeiros para a realização de objetivos de interesse comum, mediante mútua colaboração.

O gerente de reinserção social, Fábio Recalde, explica a importância do trabalho resultados desses convênios. “Os convênios são de suma importância não somente para os órgãos, que economizam, mas também para a sociedade, visto que o trabalho inserido na rotina dos reeducandos gera além da remição de pena e suporte financeiro, valores como compromisso, responsabilidade, dedicação, dignidade e por fim o retorno desses indivíduos para a sociedade será de forma positiva, surge um cidadão de bem através da rotina laboral”, conclui.

A utilização da mão de obra reeducanda gera economia para quem a utiliza, pois na sua contratação o valor pago é consideravelmente menor do que na contratação de empresas terceirizadas. Além de propiciar uma fonte de renda ao reeducando, a sua contratação permite a ressocialização por meio do trabalho, bem como a redução de pena e diminuição da ociosidade dentro do sistema.
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