Nasa lança com sucesso novo telescópio espacial James Webb

Nasa lança com sucesso novo telescópio espacial James Webb


Foguete James Webb é lançado com sucesso

Porto Velho, RO - O telescópio infravermelho custou quase US$ 9 bilhões e tem uma massa de 6,5 toneladas. Ele vai complementar o Hubble, telescópio mais famoso da Nasa, que está há 31 anos em órbita.

O telescópio espacial James Webb foi lançado na manhã deste sábado (25) a partir de uma base da Agência Espacial Europeia (ESA) na Guiana Francesa.

O James Webb é o novo telescópio espacial da Nasa. Ele é, basicamente, um grande observatório espacial que consegue enxergar objetos – como estrelas, galáxias e exoplanetas – super distantes no espaço. Sou nome foi dado em homenagem a um supervisor da Nasa da década de 60.



James E. Webb foi uma figura chave na Nasa, encarregada de implementar o projeto Apollo para levar astronautas à Lua — Foto: NASA

O telescópio infravermelho custou quase US$ 9 bilhões e tem uma massa de 6,5 toneladas. Após entrar em órbita, ele irá se desenrolar gradualmente até chegar ao tamanho de uma quadra de tênis. Esse processo está previsto para durar 13 dias.

O James Webb é tão grande que precisa ser dobrado para caber no nariz de seu foguete de lançamento — Foto: CHRIS GUNN/NASA

Seu destino é uma órbita a 1,5 milhões de km da Terra. Isso é quase quatro vezes a distância do nosso planeta até a Lua. Apesar de estar bastante longe, o telescópio ficará sempre alinhado à Terra.

Diferenças em relação ao Hubble

A primeira é que ele é maior do que o seu antecessor então consegue captar bem mais luz e enxergar mais longe. Seu espelho primário tem 6,5m de diâmetro (quase 3 vezes maior do que o do Hubble).

O espelho de 18 segmentos do Telescópio Espacial James Webb vai capturar a luz infravermelha de algumas das primeiras galáxias que se formaram — Foto: NASA/DESIREE STOVER

Outra é que o James Webb só consegue enxergar em infravermelho. Esse tipo de radiação quase não é visível para o Hubble, que só consegue enxergar uma faixa limitada dele.

Como a luz infravermelha tem um comprimento de onda é mais longo que os outros, é como se o James Webb vai conseguir olhar mais para trás no tempo – e enxergar as primeiras galáxias que se formaram no início do Universo.

O objetivo é que o telescópio tenha uma vida útil maior do que 10 anos. Essa vida útil é limitada pela quantidade de combustível usado para manter a órbita e pelo funcionamento adequado dos instrumentos. Por ficar tão longe da Terra, fica inviável consertar o Webb se houver algum defeito, como já foi feito com o Hubble.













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