Agevisa capacita fiscais das Vigilâncias Sanitárias dos municípios em gerenciamento de produtos controlados

Agevisa capacita fiscais das Vigilâncias Sanitárias dos municípios em gerenciamento de produtos controlados



Capacitação de fiscais das Vigilâncias Sanitárias Municipais ocorreu nos dias 9 e 10 em Ji-Paraná

O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), realizou em Ji-Paraná a capacitação de fiscais das Vigilâncias Sanitárias Municipais em Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), com o objetivo de muní-los de conhecimento sobre as movimentações de entrada (compras e transferências) e saída (vendas, transformações, transferências e perdas) de medicamentos comercializados em farmácias e drogarias privadas, em especial os remédios sujeitos à Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998, como os entorpecentes e os psicotrópicos, além dos medicamentos antimicrobianos.

“Essa é mais uma etapa da Agevisa junto aos municípios. Capacitá-los é uma função nossa, e quanto mais orientarmos e trazer conhecimento, melhor se tornará o fluxo de informações no município e no Estado. Esse treinamento vai dinamizar os trabalhos das vigilâncias junto às farmácias, possibilitando amplo conhecimento no SNGPC”, explicou o diretor executivo da Agevisa, Edilson Silva.



Farmacêutica Beatriz Jacinto Xavier, falou da abrangência de fiscalização em Rondônia

O evento realizado em duas turmas nos dias 9 e 10, adotou todos os protocolos de segurança e prevenção ao contágio da covid-19, na qualificação de representantes dos 52 municípios no Estado com palestras ministradas por Beatriz Jacinto Xavier, farmacêutica do núcleo de medicamentos farmacológicos da Agevisa.

“Nós vamos melhorar a abrangência de todo o sistema de fiscalização no Estado com essa capacitação, além de aperfeiçoar e consequentemente melhorar a saúde da população. Durante esse período de pandemia, o consumo de medicamentos controlados aumento imensamente, e toda essa problemática fica ainda maior, quando se expõe a população ao uso de medicamentos sem receituário e sem uma fiscalização adequada”, detalhou Beatriz Jacinto Xavier.

Para a farmacêutica, esse é um trabalho imprescindível, “já que tudo isso foi pensado e planejado para, que esses profissionais, possam se precaver em relação à inspeção dentro do âmbito de drogarias e farmácias para que a população não se exponha a esse tipo de medicação de forma inadequada”.

O SNGPC é um sistema de informação de vigilância sanitária que capta dados de produção, distribuição, prescrição, dispensação e consumo de medicamentos de interesse de saúde pública, como medicamentos da Portaria n° 344, de 12 de maio de 1998, e da Resolução de Diretoria Colegiada n° 20, de 5 maio de 2011 (antimicrobianos). Os medicamentos contidos na Portaria nº 344 são também denominados medicamentos de controle especial, de acordo com a Lei nº 5.991, de 17 de setembro de 1973.



Gerente técnica da Agevisa, Vanessa Ezaki, comentou sobre utilização de remédios sem comprovação científica

“Esse é um evento importante, que fortalece o Sistema Estadual de Vigilância Sanitária, que é composto pela Agevisa, junto com as vigilâncias sanitárias municipais. Quando a gente trás um evento como esse para o centro do Estado, a gente agrega mais municípios para uma capacitação extremamente importante, sobre SNGPC”, detalhou a gerente técnica de vigilância sanitária da Agevisa, Vanessa Ezaki, ressaltando ainda, que “esse sistema ajuda os fiscais a supervisionar drogarias e farmácias de manipulação e rastreabilidade de alguns medicamentos controlados para proteção da saúde da população, principalmente nesse período de pandemia, em que os acessos ficaram descontrolados. Infelizmente grande parte da população se ludibriou com a utilização de alguns medicamentos que não tem utilização cientifica, a exemplo do remédio para protozoários, que foi colocado na lista de controlados devido à grande procura”, alertou.

Fonte: Secom
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