Com publicação de áudios contra vereadora, demissão de comissionados e situações controversas envolvendo prefeito, política ferve no Cone Sul

Com publicação de áudios contra vereadora, demissão de comissionados e situações controversas envolvendo prefeito, política ferve no Cone Sul


Prefeito Eduardo sob fogo intenso



Do final de semana para cá os bastidores da política vilhenense estão bastante agitados. Isso porque o prefeito Eduardo Japonês (PV) foi acuado por setores da imprensa em virtude de ações praticadas nos últimos dias e o surgimento de uma suposta assessoria pra lá de controversa em Brasília, além de um fato um tanto constrangedor envolvendo a vereadora "Nica" (PSC) em possível troca de favores com servidores do sistema de saúde municipal.

Começando pelo prefeito, nos últimos dias está havendo um profundo corte no quadro de comissionados do Município, talvez derivado de procedimento apresentado ao Tribunal de Contas do Estado pelo vereador Dhonatan Pagani (PSDB) pedindo averiguação acerca da quantidade de "portariados" da administração, que ele afirma ter aumentado muito desde a gestão da prefeita passada.

Os cortes acabaram gerando muita insatisfação e críticas na cidade, e em determinado momento acabaram revelando suposta crise entre Japonês e sua vice, Patrícia da Glória (PV), apesar das negativas da assessoria de Comunicação neste sentido. Mesmo assim, os rumores de desavenças entre os titulares do Executivo são forte.

Para complicar ainda mais o momento, na segunda-feira um site da cidade revelou que Eduardo mantém uma assessoria em Brasília ocupada por um personagem meio obscuro da capital federal, chamado Francisco Machado Filho, o "Chico Patú", lobista que num passado nem tão remoto assim teria se envolvido no chamado "Escândalo das Sanguessugas", situação que afundou a carreira política do ex-deputado federal Nilton Capixaba (PTB). Segundo a matéria, mesmo sem nunca ter colocado os pés em Vilhena, pelo menos na gestão do Japonês, Patú ganha quase oito mil reais de salário.

Já no caso da vereadora Elenir Salete Zilli Gonçalves, áudios sugerem que ela teria um esquema com servidores lotados na saúde para agilizar e intermediar atendimentos, e num deles há evidências de que ela poderia ter oferecido favores, como a agilização de contratação de aprovada em concurso público ou contratação através de portaria, para pelo menos uma pessoa.

Defensores da parlamentar afirmam que esta gravação, que está editada, se trata de um "brincadeira", mas outros áudios que surgiram posteriormente apontam que pode haver alguma coisa no mínimo suspeita acontecendo. A vereadora não se pronunciou sobre o caso.

Com tantas coisas acontecendo a expectativa para a sessão da Câmara de Vereadores desta terça-feira é enorme, e espera-se que todos esses casos tenham repercussão na tribuna da Casa de Leis.
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