Vereador Macário Barros autor do requerimento
A reunião ordinária da Câmara de Vereadores de Porto Velho foi cenário de polêmica na sessão desta terça-feira 11 em virtude da apresentação, e posterior aprovação de requerimento de autoria de Dr° Macário (PODEMOS), extinguindo a Comissão de Acompanhamento ao Covid, que tinha sido instalada pelo parlamento em abril passado, através de propositura de Everaldo Fogaça (Republicanos).
A alegação do autor do requerimento foi a de que a Câmara já dispõe de uma Comissão de Saúde, portanto não era necessária a existência de um organismo a mais na mesma área, sendo supérflua a existência da comissão da Covid.
A justificativa é estranha, posto que o próprio Doutor Macário votou favoravelmente a instalação da comissão especial, e agora voltou atrás, junto com outros vereadores.
A matéria acabou aprovada com os votos de doze vereadores. Além do autor, disseram sim a proposta Edevaldo Neves (PROS), Wanoel Martins (PV), Raí Ferreira (PSD), Valtinho Canuto (DEM), Marcelo Reis (PSDB), Márcia Socorrista (PP), Vanderlei Silva (Republicanos), Jurandir Bengala (PL), Paulo Tico (Avante), Edemilson Dourado (Avante), e Carlos Damasceno (Patriota).
Os contrários a proposta foram Aleks Palitot (PTB), Fogaça (Republicanos), Edwilson Negreiros (PSB) e Isaque Machado (Patriota). Cinco vereadores estavam ausentes.
O vereador Fogaça lamentou a atitude, pois acredita que a comissão especial vinha executando um bom trabalho, e era necessária diante da complexidade da questão, e do fato da Comissão de Saúde já ter uma carga enorme de atribuições em virtude das demandas de setor na capital.
"No entanto, aceitei naturalmente a decisão dos colegas, que exerceram seu direito regimental e democrático de apresentar e aprovar a extinção da comissão", afirmou Everaldo.
Por isso a surpresa geral quando Doutor Macário perdeu totalmente a compostura e feriu o Regimento Interno ao interferir no uso da palavra de Fogaça, impedindo que o Republicano fizesse seu pronunciamento.
Totalmente descontrolado, Macário se interpôs aos gritos, numa atitude descabida e incompreensível, posto que a matéria já estava votada, numa conduta indigna do cargo que ocupa.
Por sua vez, Fogaça manteve a tranquilidade e apenas lamentou o ocorrido, mas preferiu não comentar o comportamento impróprio do colega de Parlamento.
Confira vídeo abaixo: